27 marcas de azeite que foram proibidas ou vetadas neste ano
Algumas marcas de azeite tiveram lotes vetados, enquanto outras foram proibidas pelo governo; entenda o que aconteceu
Até agora, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificaram problemas em 27 marcas de azeite de oliva, resultando na proibição total de alguns produtos ou no veto de lotes específicos.
A lista mais recente, divulgada na terça-feira, 22, trouxe 12 novas marcas que foram consideradas impróprias para consumo.
Por que esses azeites foram proibidos?
O principal motivo das proibições é a adulteração dos produtos, que inclui a mistura de azeite com outros óleos vegetais mais baratos, como o óleo de soja. Essa prática é considerada uma fraude porque o produto deixa de ser o que promete, perdendo a qualidade.
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Além disso, a origem desses azeites é, muitas vezes, desconhecida, o que aumenta a desconfiança sobre a procedência e as condições de produção.
Durante operações contra fraudes realizadas este ano, algumas marcas foram identificadas como sendo fabricadas e vendidas em estabelecimentos clandestinos, sem condições de higiene adequadas. Essa falta de fiscalização aumenta o risco de contaminações e danos à saúde do consumidor.
Como saber se uma marca de azeite foi suspensa?
A melhor forma de se proteger é conferir as listas divulgadas pelas autoridades. Este ano, o Ministério da Agricultura publicou três listas de marcas com produtos considerados impróprios ou falsificados.
Em alguns casos, o governo determinou o recolhimento de lotes específicos, enquanto em outros, houve a retirada completa dos produtos do mercado.
As 27 marcas de azeite consideradas impróprias para consumo
- Almazara;
- Alonso;
- AZ Azeite;
- Carcavelos;
- Cordilheira;
- De Alcântara;
- Don Alejandro;
- Escarpas das Oliveiras;
- Garcia Torres;
- Grego Santorini;
- Imperial;
- La Ventosa;
- Málaga;
- Mezzano;
- Olivas del Tango;
- Ouro Negro;
- Oviedo;
- Pérola Negra;
- Quinta de Aveiro;
- Quintas D’Oliveira;
- Rio Negro;
- Serra Morena;
- Serrano;
- Terra de Óbidos;
- Uberaba;
- Vila Real;
- Vincenzo.
Como evitar comprar azeites fraudados?
- Uma das principais orientações das autoridades é desconfiar de preços muito abaixo da média. Azeites de oliva genuínos têm um custo de produção mais elevado, e valores muito baixos podem indicar adulterações.
- Outra dica é evitar comprar azeites vendidos a granel, pois eles são mais suscetíveis a fraudes.
- Outra medida importante é utilizar as ferramentas disponibilizadas pelo governo. No site da Anvisa, é possível pesquisar se uma marca específica já foi alvo de proibição ou se está listada como falsificada. Basta inserir o nome do produto na ferramenta de consulta (acesse clicando aqui).
- Já no portal do Ministério da Agricultura, você pode verificar se a empresa produtora, importadora ou distribuidora do azeite está devidamente registrada no Cadastro Geral de Classificação (CGC), o que é obrigatório para quem atua nesse setor (clique aqui para entrar). Entretanto, mesmo empresas registradas podem aparecer nas listas de produtos fraudados se forem identificadas irregularidades. Por isso, é importante estar atento às atualizações do Ministério e da Anvisa.
Já as denúncias sobre a venda desses produtos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR (clique aqui para acessar), indicando o local de compra.
A comercialização desses azeites é considerada uma infração grave. Os estabelecimentos que continuarem vendendo produtos fraudulentos estarão sujeitos a penalidades.