27 marcas de azeite que foram proibidas ou vetadas neste ano

Algumas marcas de azeite tiveram lotes vetados, enquanto outras foram proibidas pelo governo; entenda o que aconteceu

Por Redação
24/10/2024 12:04

Marcas de azeite que foram proibidas ou tiveram lotes vetados
Marcas de azeite que foram proibidas ou tiveram lotes vetados - iStock/fcafotodigital

Até agora, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificaram problemas em 27 marcas de azeite de oliva, resultando na proibição total de alguns produtos ou no veto de lotes específicos.

A lista mais recente, divulgada na terça-feira, 22, trouxe 12 novas marcas que foram consideradas impróprias para consumo. 

Por que esses azeites foram proibidos?

O principal motivo das proibições é a adulteração dos produtos, que inclui a mistura de azeite com outros óleos vegetais mais baratos, como o óleo de soja. Essa prática é considerada uma fraude porque o produto deixa de ser o que promete, perdendo a qualidade.

Além disso, a origem desses azeites é, muitas vezes, desconhecida, o que aumenta a desconfiança sobre a procedência e as condições de produção.

Durante operações contra fraudes realizadas este ano, algumas marcas foram identificadas como sendo fabricadas e vendidas em estabelecimentos clandestinos, sem condições de higiene adequadas. Essa falta de fiscalização aumenta o risco de contaminações e danos à saúde do consumidor.

Como saber se uma marca de azeite foi suspensa?

A melhor forma de se proteger é conferir as listas divulgadas pelas autoridades. Este ano, o Ministério da Agricultura publicou três listas de marcas com produtos considerados impróprios ou falsificados.

Em alguns casos, o governo determinou o recolhimento de lotes específicos, enquanto em outros, houve a retirada completa dos produtos do mercado.

As 27 marcas de azeite consideradas impróprias para consumo

  1. Almazara;
  2. Alonso;
  3. AZ Azeite;
  4. Carcavelos;
  5. Cordilheira;
  6. De Alcântara;
  7. Don Alejandro;
  8. Escarpas das Oliveiras;
  9. Garcia Torres;
  10. Grego Santorini;
  11. Imperial;
  12. La Ventosa;
  13. Málaga;
  14. Mezzano;
  15. Olivas del Tango;
  16. Ouro Negro;
  17. Oviedo;
  18. Pérola Negra;
  19. Quinta de Aveiro;
  20. Quintas D’Oliveira;
  21. Rio Negro;
  22. Serra Morena;
  23. Serrano;
  24. Terra de Óbidos;
  25. Uberaba;
  26. Vila Real;
  27. Vincenzo.

Como evitar comprar azeites fraudados?

  • Uma das principais orientações das autoridades é desconfiar de preços muito abaixo da média. Azeites de oliva genuínos têm um custo de produção mais elevado, e valores muito baixos podem indicar adulterações.
  • Outra dica é evitar comprar azeites vendidos a granel, pois eles são mais suscetíveis a fraudes.
  • Outra medida importante é utilizar as ferramentas disponibilizadas pelo governo. No site da Anvisa, é possível pesquisar se uma marca específica já foi alvo de proibição ou se está listada como falsificada. Basta inserir o nome do produto na ferramenta de consulta (acesse clicando aqui).
  • Já no portal do Ministério da Agricultura, você pode verificar se a empresa produtora, importadora ou distribuidora do azeite está devidamente registrada no Cadastro Geral de Classificação (CGC), o que é obrigatório para quem atua nesse setor (clique aqui para entrar). Entretanto, mesmo empresas registradas podem aparecer nas listas de produtos fraudados se forem identificadas irregularidades. Por isso, é importante estar atento às atualizações do Ministério e da Anvisa.

Já as denúncias sobre a venda desses produtos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR (clique aqui para acessar), indicando o local de compra.

A comercialização desses azeites é considerada uma infração grave. Os estabelecimentos que continuarem vendendo produtos fraudulentos estarão sujeitos a penalidades.