Ministério emite alerta e suspende a venda de 12 marcas de azeite; veja quais
Segundo o Ministério, essas marcas de azeite de oliva não atendem aos padrões de qualidade e oferecem riscos à saúde dos consumidores
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu um alerta importante para o consumidor, suspendendo a venda de 12 marcas de azeite de oliva.
A medida foi tomada após a detecção de fraudes na composição dos produtos, colocando a saúde pública em risco.
Por que as marcas foram suspensas?
As 12 marcas foram desclassificadas após testes realizados no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) revelarem a presença de outros óleos vegetais não identificados em sua composição.
Essa substituição é considerada uma fraude, pois os produtos são vendidos como azeite de oliva puro, mas, na verdade, contêm misturas de óleos de origem desconhecida.
Segundo o Mapa, essa contaminação compromete a qualidade dos azeites e pode representar risco à saúde dos consumidores, já que a procedência dos óleos misturados é desconhecida.
Além disso, o Ministério da Agricultura informou que parte das empresas responsáveis pelas marcas desclassificadas possui CNPJs suspensos ou até mesmo baixados pela Receita Federal. Essa situação, segundo a pasta, reforça a suspeita de fraude.
O que fazer se eu comprei algum desses azeites?
O Mapa recomenda que os consumidores interrompam o uso imediato dos azeites das marcas envolvidas.
“Consumidores que adquiriram essas marcas devem interromper o uso imediatamente e buscar a substituição, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor”, informa.
Já as denúncias sobre a venda desses produtos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR (clique aqui para acessar), indicando o local de compra.
A comercialização desses azeites é considerada uma infração grave. Os estabelecimentos que continuarem vendendo produtos fraudulentos estarão sujeitos a penalidades.
Quais são as marcas de azeite suspensas?
O Mapa divulgou a lista completa das 12 marcas de azeite suspensas, incluindo os lotes específicos identificados como fraudados. É essencial que o consumidor verifique as informações para garantir a segurança alimentar de sua família. Confira:
* Texto com informações da Agência Brasil.