Novo método para tirar visto pode impedir sua viagem para os Estados Unidos
O governo dos EUA anunciou a introdução de uma análise mais rigorosa
Novas regras estão surgindo para a solicitação de vistos nos Estados Unidos em 2025, afetando diretamente aqueles que almejam morar, estudar ou trabalhar no país. O governo dos EUA anunciou a introdução de uma análise mais rigorosa das redes sociais de solicitantes, além de novas taxas que podem elevar o custo total do visto.
As redes sociais dos requerentes de visto devem ser “públicas”, facilitando a verificação de identidade e admissibilidade. Essa medida visa a detecção de ideologias antiamericanas, o que pode resultar em recusas.
O governo, ao impor essa exigência, pretende intensificar o controle sobre os solicitantes.
A análise das redes sociais pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) torna-se uma ferramenta crítica. As postagens, conexões e comportamento online dos solicitantes serão revisados.
Conteúdos considerados ofensivos ou que demonstrem apoio a ideias antiamericanas podem resultar em recusas de visto. Essa mudança exige que os aplicantes sejam cautelosos sobre o que compartilham online. Quaisquer incoerências ou associações suspeitas podem ser determinantes para a negação do pedido.
Entrevistas presenciais
A partir de 2 de setembro de 2025, entrevistas presenciais serão obrigatórias novamente para a maioria dos pedidos de visto. Essa política, alterada durante a pandemia, será retomada, incluindo crianças menores de 14 anos e idosos acima de 79 anos.
Essa medida visa aumentar a segurança na admissão de estrangeiros e poderá causar maior tempo de espera e necessidade de planejamento adicional por parte dos viajantes.
Nova taxa
Com a introdução da Visa Integrity Fee de US$ 250, o custo total para obtenção do visto de turismo (B1/B2) subirá para US$ 435 a partir de 2026. Essa nova taxa se soma à revisão do processo de solicitação e não será aplicada retroativamente, mas poderão influenciar análises para renovações futuras.
A medida faz parte do “One Big Beautiful Bill”, que também introduziu outras taxas migratórias.