O calor vai dominar: Previsão revela que Sudeste vai enfrentar falta de chuva e altas temperaturas
Inmet divulga previsão climática até outubro em todas as regiões do país
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou sua previsão climática para o período de agosto a outubro. O cenário aponta para contrastes marcantes nas condições climáticas em diferentes regiões do Brasil, o que pode impactar a agricultura e a gestão de recursos hídricos do país.
Segundo o Inmet, alguns estados devem enfrentar chuvas escassas, enquanto outros podem experimentar temperaturas acima da média histórica.
Sudeste e Centro-Oeste: Risco de seca
No Sudeste, a previsão do Inmet indica falta de chuvas dentro da média histórica, e as temperaturas devem subir até 2°C acima do normal em regiões como o oeste de São Paulo e o Triângulo Mineiro.
O Centro-Oeste também deverá enfrentar um período seco típico, com precipitações também abaixo da média, mas com temperaturas que podem exceder em até 2°C a média histórica.
Este cenário eleva o risco de queimadas e afeta negativamente a produção agrícola em Goiás e Mato Grosso do Sul. A queda na umidade do solo é esperada para os próximos meses, demandando vigilância no manejo da irrigação.
Nordeste: Calor elevado e preocupação hídrica
Para o Nordeste, o Inmet prevê temperaturas acima da média histórica, com elevação de até 1ºC. O déficit hídrico é uma preocupação crescente, especialmente no Maranhão, Piauí e Ceará, onde as chuvas serão abaixo da média.
No entanto, áreas costeiras, como Alagoas e Pernambuco, podem registrar chuvas ligeiramente acima da média. A situação requer atenção especial para a irrigação e estratégias de gestão de água.
Sul e Norte: Umidade e seca em equilíbrio
No Sul, a previsão é de chuvas dentro da média histórica, especialmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, oferecendo uma boa perspectiva para culturas de inverno, como trigo e cevada. No entanto, a região central e o norte do Paraná registrarão chuva dentro e abaixo da média histórica.
Na Região Norte, precipitações abaixo da média histórica são esperadas, com exceção do extremo noroeste do Amazonas. Com temperaturas também acima da média, a umidade do solo tende a cair, exigindo medidas de gestão cuidadosa.