O maior assassino em série da história dos EUA passou despercebido por muito tempo

Samuel Little começou seus crimes na década de 1970 e conseguia evitar a captura devido à sua técnica que não deixava marcas de violência em suas vítimas

07/08/2025 12:30

Samuel Little, descrito pelo FBI como o mais prolífico assassino em série na história dos Estados Unidos, faleceu aos 80 anos em 30 de dezembro de 2020.

Responsável por 93 mortes entre 1970 e 2005, Little desempenhou um papel macabro ao visar principalmente mulheres vulneráveis, incluindo profissionais do sexo e usuárias de drogas.

Sua prisão e subsequente condenação ocorreram após uma infração relacionada a drogas em Kentucky em 2012, quando testes de DNA o conectaram a três assassinatos não resolvidos no condado de Los Angeles.

Método dos ataques

Little desenvolveu um método específico de ataque: ele nocauteava suas vítimas antes de estrangulá-las, o que resultava em mortes frequentemente classificadas como acidentes ou overdoses.

Este método tornou desafiador para as autoridades perceberem a conexão entre os crimes por décadas. Confissões posteriores e desenhos de suas vítimas, feitos por Little enquanto estava preso, auxiliaram o FBI a reabrir e reexaminar casos, trazendo um fechamento para muitas famílias.

Como Samuel Little operou na obscuridade

Little conseguia evitar a captura devido à sua técnica que não deixava marcas óbvias de violência. Isso levou a muitos erros de classificação nas investigações originais.

Seus alvos escolhidos, pessoas frequentemente marginalizadas e negligenciadas pelas autoridades, criaram uma lacuna significativa na resposta da justiça.

Os esboços detalhados das vítimas, revelados publicamente pelo FBI, desempenharam um papel fundamental na tentativa de solucionar mais casos relacionados a Little.

Outros serial killers nos EUA

Samuel Little é um nome que se junta a outros serial killers infames como Ted Bundy, Jeffrey Dahmer e John Wayne Gacy. Esses criminosos atuavam numa era em que as tecnologias forenses, como o DNA, ainda não estavam desenvolvidas.

A década de 1980 é frequentemente lembrada como um período de alta atividade para crimes em série, enquanto termos como “serial killer” ganharam popularidade rapidamente.

Criminologistas revelam que esses assassinos muitas vezes compartilham traumas de infância ou dificuldades sociais, mas nenhum único fator explica suas ações. Tais indivíduos agem além das normas convencionais de moralidade e empatia, operando sob um espectro único de impulsos pessoais.