O que vai acontecer com os destroços do Titanic? Ciência tem uma resposta curiosa
Titanic partiu do Porto de Southampton em 10 de abril de 1912
Titanic permanece há mais de 112 anos no fundo do oceano, onde o silêncio e a escuridão dominam.
Em 14 de abril de 1912, o navio, de 269 metros de comprimento, partiu-se em dois ao afundar, espalhando destroços por uma área de quase 4 km. Mais de 1.500 pessoas morreram naquela noite trágica.
Desde então, o naufrágio vem sendo lentamente consumido pelo ambiente marinho. Expedições recentes, como a de 2024, revelam a aceleração da deterioração, com grades caindo e novas fissuras surgindo no casco.
- Estudo aponta relação do autismo com cordão umbilical
- Onde explorar a riquíssima gastronomia portuguesa em Lisboa?
- Mais do que tempero, alecrim é eficiente para memória e muito mais
- Autismo: saiba motivo que leva ao aumento expressivo de casos da doença
Flores de ferrugem: Ciência explica o que vai acontecer com o Titanic
O Titanic descansa a 600 metros de profundidade, suas partes principais – proa e popa – separadas por aproximadamente 600 metros. Ao redor, restos de pertences e fragmentos do navio se misturam ao leito oceânico.
A pressão esmagadora e as correntes profundas, combinadas com bactérias que corroem o ferro, estão gradualmente desintegrando o navio.
Essas bactérias criaram um ecossistema único, alimentando-se do ferro do Titanic e formando curiosas estruturas de corrosão conhecidas como “flores de ferrugem”.
Estudos indicam que o processo de deterioração pode levar séculos para se completar, com as seções mais frágeis desaparecendo primeiro.
No entanto, partes do navio, como os motores e objetos de porcelana, podem permanecer por muito mais tempo. Ou seja, ainda que a longo prazo, um dia o Titanic se tornará uma mancha de óxido no fundo do mar, um memorial silencioso de um dos maiores desastres da história.