Personas virtuais são fenômeno na internet e no mundo empresarial
Com surgimento do metaverso, marcas veem oportunidade de alcançarem novos públicos, criarem conexões e oferecerem atendimento personalizado
A Lu do Magalú, avatar da rede de comércio Magazine Luiza, foi eleita pelo site Virtual Humans como a influenciadora virtual mais seguida do mundo. São cerca de 15 milhões de seguidores no Facebook, 1,3 milhão no Twitter, mais de 2,6 milhões no YouTube, 6,8 milhões no TikTok e 5,9 milhões no Instagram.
Com tantos seguidores, a Lu se tornou a maior influenciadora avatar do mundo e esta tendência veio para ficar.
Segundo a Gartner, empresa de consultoria e pesquisa em tecnologia da informação, até 2026 quase um terço do orçamento de celebridades e influenciadores será direcionado para perfis virtuais, personalidades criadas através de ilustração 3D e técnicas de animação, que dão vida para marca ou para a persona dela.
- 3 razões para usar a influência de atletas no engajamento de campanhas durante as Olímpiadas
- Com estratégias que otimizam peças publicitárias, Creator Economy ganha cada vez mais espaço no mercado
- Do metaverso à busca de OVNIs: 7 previsões de viagens para 2023
- 75% dos jovens brasileiros querem ser influenciadores digitais
“Com o metaverso, será cada vez mais comum a interação entre personalidades virtuais e pessoas reais. Alguns influenciadores reais perceberam essa oportunidade de mercado e já estão criando seus próprios avatares”, ressalta Thiago Cavalcante, CEO & CSO da Inflr, adtech especializada em marketing de influência.
Thiago destaca que estes avatares virtuais e 3D humanizam as marcas, além de ajudar as empresas a se conectarem e fidelizarem os clientes. “As personas ajudam as empresas a alcançar públicos que antes não consumiam estes produtos, além de aumentar a proximidade entre marcas e consumidores.
O poder de alcance e o engajamento dos influenciadores virtuais é enorme. Segundo a HypeAuditor, influenciadores virtuais, rendem três vezes mais engajamento que influenciadores reais nas redes sociais. Estas personalidades serão cada vez mais comuns em nosso dia a dia”, conta o empresário.
A Pyxys, startup de inteligência digital, criou em parceria com o estúdio Ilustraria 3D, um combo de construção de personas virtuais em computação gráfica combinado à uma estratégia de performance data-driven.
O objetivo é oferecer às empresas mais do que uma persona 3D, mas sim ensinar essas marcas a interagirem com seus consumidores de forma efetiva.
“Com a realidade do metaverso cada vez mais presente, as marcas precisam ter um rosto, um corpo, uma persona digital. Não basta apenas ter uma estratégia de conteúdo para redes sociais e plataformas web, as empresas precisam interagir com o público, conversar ‘olho-no-olho’, entender seus problemas e oferecer soluções”, destaca Cíntia Santana, CGO da Pyxys.
A executiva explica que ter uma persona 3D ajuda a humanizar as marcas e aproximar o negócio do consumidor. “Essa ferramenta também possibilita que as organizações alcancem outros públicos, como os jovens que são maioria nas redes sociais e buscam empresas que os escutem e estejam alinhadas com os seus princípios.”
“Brand persona não é apenas um avatar. É o jeito mais eficiente de guiar a presença digital de uma marca no metaverso”, finaliza Cíntia.