Radialista ultraconservador antivacina morre de covid-19 nos EUA
Ele disse aos seus ouvintes que as principais vacinas contra a pandemia foram testadas em "células de bebês abortados"
Autoproclamado “fanático religioso de direita”, Bob Enyart, de 62 anos, morreu vítima do coronavírus depois de lutar contra a doença por duas semanas. Apresentador de uma rádio no Colorado, ele propagou notícias falsas sobre a pandemia e as vacinas contra a covid-19.
Para ele, Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson eram “assassinas de crianças” e usavam “células de bebês abortados” nos testes, segundo o jornal britânico “Metro“.
Entre outras ações, Enyart pediu na Justiça o fim de uso de máscara em serviços religiosos e a exclusão de regras que limitavam reuniões cristãs.
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Na década de 1990, ele chamou as vítimas da Aids de “sodomitas” em um programa de TV e lia o obituário delas enquanto tocava “Another One Bites the Dust”, do Queen. As famílias das vítimas conseguiram retirá-lo do ar devido ao deboche.
A esposa de Enyart, Cheryl, também recusou a vacina e contraiu a covid-19.