Pesquisadores da Universidade de Harvard estão analisando o cometa interestelar 3I/ATLAS, considerando a possibilidade de que ele possa ser uma tecnologia extraterrestre. Desde a sua descoberta em 1º de julho de 2025, o cometa atraiu a atenção da comunidade científica global devido ao seu comportamento incomum.

Observações indicam que ele apresenta aceleração não explicada, o que leva alguns pesquisadores a questionar sua verdadeira natureza.

Investigação sobre possível tecnologia extraterrestre

Harvard publicou um artigo científico que sugere que o cometa 3I/ATLAS pode ser mais do que um simples cometa. O texto destaca a trajetória peculiar do objeto, que passa perto de planetas como Marte, Vênus e Júpiter. Essa rota, aliada à aceleração não gravitacional, levanta a hipótese de que o cometa possa ser uma sonda informacional.

Órbita e aceleração não convencional

A trajetória do 3I/ATLAS intriga ainda mais devido à sua velocidade, que atinge 245 mil quilômetros por hora. Em outubro, o cometa deve ficar temporariamente escondido atrás do Sol, segundo observações da Terra.

Esse movimento coincide com análises de Harvard que consideram a possibilidade de o objeto realizar manobras, sugerindo uma possível inteligência por trás desses movimentos.

Comparações com objetos interestelares anteriores

Comparando com outros objetos como 1I/ʻOumuamua e 2I/Borisov, o 3I/ATLAS se destaca por não apresentar sinais de desintegração cometária comuns e ausência de liberação de gases típicos. Essa falta de sinais convencionais desafia explicações científicas tradicionais.

Medições recentes, todavia, indicam que o 3I/ATLAS possui um núcleo estimado em até 5,6 km de diâmetro, menor do que o inicialmente pensado.

Encerramento das investigações

O caráter exato do 3I/ATLAS permanece incerto, aguardando estudos mais detalhados. Pesquisadores de Harvard, e globalmente, seguem monitorando o objeto em busca de mais informações. Confirmar uma natureza alienígena para o 3I/ATLAS seria um marco significativo.

Entretanto, até que evidências conclusivas sejam apresentadas, diversas possibilidades continuam sendo exploradas. Não há, por enquanto, consenso científico para alterar a categoria do cometa de natural para artificial.