Nesta quarta-feira, 25, uma tempestade geomagnética poderá atingir a Terra devido a uma ejeção de massa coronal (CME), que é causada por uma explosão solar e pelo equinócio.

Uma tempestade geomagnética acontece quando o Sol libera uma grande quantidade de energia, que chega à Terra e mexe com o campo magnético do planeta. 

Segundo a plataforma Spaceweather.com, esse evento acabou impulsionado por uma erupção solar de classe M, ocorrida no domingo, 22, vinda da mancha solar AR3835 que até então parecia estável.

O que torna essa tempestade diferente?

A ejeção de plasma solar está se movendo a mais de 1 milhão de quilômetros por hora, e um impacto tangencial pode atingir a magnetosfera, a barreira magnética que protege a Terra.

Embora esse tipo de colisão geralmente não provoque grandes tempestades geomagnéticas, a proximidade do evento com o equinócio de primavera aumenta a probabilidade de tempestades mais intensas.

Equinócio impulsionou a tempestade

O equinócio – fenômeno astronômico que indica o início da primavera -, que ocorre em setembro, é um período em que o campo magnético da Terra se alinha com o solar.

Esse alinhamento facilita o acúmulo de energia e potencializa a intensidade de tempestades geomagnéticas.

Esse fenômeno, conhecido como efeito Russell-McPherron, explica por que essas tempestades são mais frequentes durante os equinócios.

O que essa tempestade geomagnética pode causar?

As tempestades geomagnéticas podem interferir em satélites, sistemas de comunicação e redes elétricas, principalmente nas áreas do hemisfério norte.

A interação entre as partículas solares e o campo magnético da Terra também pode gerar auroras em regiões mais ao norte.

As tempestades geomagnéticas acabam sendo classificadas em categorias, variando de G1 (menor) a G5 (extrema).

Contudo, essa tempestade em particular, classificada entre G1 (menor) e G2 (moderada), apresenta impacto moderado, com riscos menores de interrupções significativas.