Um estudo confirma que o Wi-Fi dos celulares causa danos irreparáveis em pessoas e seres vivos
Estudo sugere que o Wi-Fi, presente na maioria dos celulares, pode provocar danos profundos e duradouros à saúde humana
O uso de celulares se tornou praticamente uma extensão do corpo humano. A facilidade de acesso à internet, quase sempre por meio de redes Wi-Fi, transformou esses dispositivos em ferramentas indispensáveis para o trabalho, o lazer e a comunicação diária.
No entanto, apesar da praticidade, a exposição constante às ondas emitidas por essas conexões sem fio tem levantado preocupações cada vez mais sérias.
Um estudo recente trouxe novos elementos para esse debate, sugerindo que o Wi-Fi, presente na maioria dos celulares, pode provocar danos profundos e duradouros à saúde humana e de outros seres vivos.
Um estudo confirma que o Wi-Fi dos celulares causa danos irreparáveis em pessoas e seres vivos
A pesquisa foi conduzida por cientistas do Instituto Politécnico Nacional (IPN), no México. Durante cinco anos, os pesquisadores analisaram os efeitos da exposição prolongada a ondas eletromagnéticas em roedores de laboratório.
Utilizando frequências similares às que os celulares e roteadores Wi-Fi emitem no dia a dia, 860 MHz e 2,5 GHz, os testes simularam as condições comuns de uso da tecnologia.
Ao final do estudo, os resultados apontaram para alterações biológicas e físicas significativas.
Entre os danos observados estavam estresse celular elevado, lesões no sistema nervoso, danos ao DNA e alterações comportamentais graves, além de prejuízos à função reprodutiva.
Essas descobertas acendem um alerta importante. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio de seu braço de pesquisa sobre o câncer, já havia classificado as ondas eletromagnéticas como possivelmente cancerígenas.
Contudo, até então, não havia evidências tão claras da extensão dos impactos. O estudo do IPN reforça essa suspeita, evidenciando que a exposição crônica a essas ondas pode ser mais perigosa do que se imaginava.
Mas como se proteger dos possíveis riscos à saúde do Wi-Fi?
Embora abandonar o uso da tecnologia não seja uma opção viável, medidas simples podem reduzir a exposição desnecessária. O recomendado é:
- Evitar dormir com o celular próximo ao corpo;
- Desligar o Wi-Fi durante a noite;
- Preferir o uso de redes cabeadas quando possível;
- E limitar o tempo de exposição em ambientes com muitos dispositivos conectados.
A ideia não é abrir mão da conectividade, mas sim utilizá-la de forma mais consciente e segura. O equilíbrio entre o uso da tecnologia e a preservação da saúde deve ser parte da rotina em um mundo cada vez mais conectado.