Uso diário de cigarro eletrônico leva jovem a desenvolver câncer aos 27 anos
A brasiliense Laura teve seu primeiro contato com a nicotina aos 14 anos
Laura Beatriz Nascimento, de Brasília, é um exemplo dos graves riscos associados ao uso prolongado de cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes.
A jovem foi diagnosticada com câncer de pulmão, aos 27 anos, após anos de consumo excessivo desses dispositivos, usados desde a adolescência.

Os primeiros contatos da jovem com a nicotina
A jornada de Laura com a nicotina começou aos 14 anos, influenciada por amigos. Inicialmente, ela experimentou o cigarro tradicional, mas logo adotou os cigarros eletrônicos, que prometiam ser menos agressivos. Durante um intercâmbio na Nova Zelândia, o uso de vapes se tornou um hábito diário.
Vício perigoso
Os cigarros eletrônicos muitas vezes são promovidos como opções mais seguras que os cigarros convencionais. No entanto, estudos indicam que esses dispositivos liberam compostos tóxicos e potencialmente cancerígenos, como formaldeído e acroleína. Muitos usuários ignoram esses riscos. No caso de Laura, essa falsa sensação de segurança teve consequências extremamente sérias para sua saúde.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelam que os vapes podem aumentar significativamente os riscos de câncer de pulmão, que é uma das principais causas de morte no Brasil, com diagnósticos geralmente só ocorrendo em estágios avançados.
Laura começou a apresentar sintomas como cansaço e dificuldade para respirar, mas os ignorou inicialmente. Somente após a intensificação dos sintomas, ela procurou ajuda médica.
Cenário internacional dos vapes
Internacionalmente, a preocupação com os cigarros eletrônicos aumenta. Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) associa esses dispositivos a casos de lesões pulmonares graves desde 2019.
Países como Austrália, Tailândia e Índia já proibiram a venda dos produtos. No Brasil, a comercialização de cigarros eletrônicos é ilegal, mas eles circulam de forma clandestina.
Concluindo, a experiência de Laura reforça que os cigarros eletrônicos não são uma alternativa segura aos cigarros tradicionais, mas sim, um grande risco para a saúde pulmonar.
*Com informações do site Metrópoles