Reciclagem de tampinhas plásticas banca castração de pets sem lar

Projeto criado em Santa Catarina beneficia também famílias que não têm recursos para bancar os custos da cirurgia

Em parceria com qsocial
06/03/2019 14:16

O que tampinhas plásticas têm a ver com animaizinhos de estimação? Calma, nenhum gato ou cachorro engoliu uma delas.

Um projeto de Santa Catarina banca a castração de animais abandonados, ou de famílias com poucos recursos financeiros, por meio da reciclagem das tampinhas.

O projeto Ecopet utiliza a reciclagem de tampinhas plásticas para financiar a castração de cães e gatos
O projeto Ecopet utiliza a reciclagem de tampinhas plásticas para financiar a castração de cães e gatos - Reprodução/Facebook/@ecopettampastampinhas

Trata-se do projeto Ecopet, idealizado por Natália de Carvalho Nadi. Ele conta com voluntários nas cidades catarinenses de Florianópolis, Palhoça, São José e Biguaçu.

As tampinhas plásticas são enviadas para 438 pontos de coleta, nas cidades de Florianópolis, São José, Biguaçu, Palhoça e Santo Amaro.

Nesses locais, são separadas e destinadas para a reciclagem. O dinheiro arrecadado com a venda é o que financia as castrações de cães e gatos, realizadas em três clínicas.

O procedimento, em geral, aumenta a longevidade desses animais.

Clique aqui e conheça o projeto As Melhores Soluções Sustentáveis.

O dinheiro arrecadado com a venda das tampinhas plásticas para reciclagem é que paga as castrações
O dinheiro arrecadado com a venda das tampinhas plásticas para reciclagem é que paga as castrações - Reprodução/Facebook/@ecopettampastampinhas

O Ecopet tem uma lista de espera de solicitações de castração. Os valores são combinados entre o solicitante e a própria clínica. A operação deve ser feita em cinco dias úteis após o acordo.

Segundo Natália, a castração de um cachorro de 15 kg requer 120 kg de tampinhas coletadas. Elas são feitas de polipropileno, tipo de plástico que possui maior valor agregado.

Leia também: Urna ecológica usa cinzas para alimentar crescimento de árvore

Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.