Reciclagem de tampinhas plásticas banca castração de pets sem lar
Projeto criado em Santa Catarina beneficia também famílias que não têm recursos para bancar os custos da cirurgia
O que tampinhas plásticas têm a ver com animaizinhos de estimação? Calma, nenhum gato ou cachorro engoliu uma delas.
Um projeto de Santa Catarina banca a castração de animais abandonados, ou de famílias com poucos recursos financeiros, por meio da reciclagem das tampinhas.
Trata-se do projeto Ecopet, idealizado por Natália de Carvalho Nadi. Ele conta com voluntários nas cidades catarinenses de Florianópolis, Palhoça, São José e Biguaçu.
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As tampinhas plásticas são enviadas para 438 pontos de coleta, nas cidades de Florianópolis, São José, Biguaçu, Palhoça e Santo Amaro.
Nesses locais, são separadas e destinadas para a reciclagem. O dinheiro arrecadado com a venda é o que financia as castrações de cães e gatos, realizadas em três clínicas.
O procedimento, em geral, aumenta a longevidade desses animais.
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O Ecopet tem uma lista de espera de solicitações de castração. Os valores são combinados entre o solicitante e a própria clínica. A operação deve ser feita em cinco dias úteis após o acordo.
Segundo Natália, a castração de um cachorro de 15 kg requer 120 kg de tampinhas coletadas. Elas são feitas de polipropileno, tipo de plástico que possui maior valor agregado.
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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.