Dimenstein: complô para matar Jair Bolsonaro é uma fraude

25/02/2019 18:15 / Atualizado em 28/02/2019 13:24

Até prova em contrário, o alardeado complô para matar Jair Bolsonaro é uma fraude, orquestrada nas redes sociais.
A Polícia Federal informou a Sérgio Moro que nada foi, até aqui, encontrado.
É sabido que Bolsonaro e seus aliados querem ter essa história para contar: o presidente vítima de um complô da esquerda.
É uma peça de marketing.
Muito mais charmoso do que dizer que ele foi vítima de um desequilibrado mental.
Daí falarem da ligação de Adélio Bispo com o PSOL.
Até disseminaram que Jean Wyllys só teria fugido do Brasil por ser o mandante do crime.
A vinculação de Adélio Bispo é tão relevante quanto a ligação do filósofo Olavo de Carvalho com o Partido Comunista do Brasil, do qual foi militante.
A PF, como se sabe, é subordinada a Sérgio Moro que, por sua vez, é subordinado do presidente.
Tirando a possibilidade de que a PF esteja envolvida numa conspiração (alguém vai falar, podem apostar), nada de significativo foi encontrado.
Ótimos investigadores foram designados para o caso, usando os mais sofisticados recursos tecnológicos.
Tenho minha tese pessoal: se houvesse mesmo um complô organizado por profissionais para matar Bolsonaro, não teriam colocado uma faca na mão de Adélio.
Apenas uma pistola potente.