Jair Bolsonaro volta a ter febre, indicando infecção no pulmão
Boletim do Hospital Albert Einstein informa que Jair Bolsonaro apresentou febre, revelando infecção.
Segundo o porta-voz Otávio do Rêgo Barros, “o estado de saúde do presidente é o esperado dentro desse pico térmico que ele acometeu na noite de ontem. Por precaução os médicos fizeram exame de imagem, incluso tomografia por contraste. O pulmão tinha uma imagem que era compatível com pneumonia”.
“O presidente vem recebendo administração de antibiótico de amplo espectro. Médicos optaram por acrescentar uma nova medicação. Esta ação vai debelar essa pneumonia que foi encontrada em seu pulmão.”
Segundo o hospital, o intestino do presidente continua melhorando.
Era para Jair Bolsonaro sair ontem do hospital Albert Einstein.
Mas o porta-voz da presidência disse, inicialmente, que seria na próximo segunda.
mas já não existe previsão de alta.
A equipe médica decidiu ficar mais cautelosa.
O porta-voz da presidência da República, Otavio de Rêgo Barro, informou oficialmente que não está descartada nova cirurgia, ainda no próximos dias.
Mas disse que, nesse momento, ainda não se cogita.
Conversei com médicos especialistas em estômago e todos foram unânimes: é impossível descartar a cirurgia, caso nos próximos dias Bolsonaro não demonstrar recuperação em seus movimentos intestinas.
Eles citam que ainda pode existir complicações nas aderências.
Crescem nos meios de comunicações suspeitas de que as versões oficiais sobre saúde do presidente não refletiriam a realidade
Os rumores de que estão mentindo sobre a saúde do presidente foram estimulados pela Folha.
O jornal mostrou que os assessores enganaram a imprensa sobre a saúde de Bolsonaro.
Os Assessores disseram à imprensa que as náuseas e vômito que Bolsonaro teve no sábado, obrigando-o a colocar uma sonda gástrica, era uma “reação normal e decorrente da retomada da função intestinal”.
A Folha descobriu que não era uma reação normal.
A naúsea e vômito ocorreram porque o intestino delgado parou de funcionar.
É o que se chama de “íleo paralítico”.
Folha ouviu especialistas:
Segundo eles, os sintomas apresentados por Bolsonaro representam uma piora no estado clínico. Um deles diz que, no melhor cenário, não era para acontecer. No quinto dia após a cirurgia, afirma, o paciente deveria estar comendo por boca e evacuando.
Outras hipóteses explicariam a paralisação do intestino como fístula (abertura de algum ponto cirúrgico), infecção, efeitos colaterais de medicamentos (antibióticos ou remédios para dor) ou aderência precoce, ou seja, uma dobra no intestino.
A pior das hipóteses seria a fístula. Se ocorrer, há risco grande de ter que reoperar e refazer a bolsa de colostomia.