Ponto alto na posse, Michelle Bolsonaro mostrou que, na prática, o marido não sabe o que é ser politicamente correto – uma “praga” que ele garantiu que iria extirpar do Brasil.
Na verdade, para Bolsonaro é mais um daqueles chavões que as pessoas repetem ser saber o que significam tipo “Lei Rouanet é mamata”, “Nossa bandeira nunca será vermelha”, “ideologia de gênero”, “marxismo cultural”.
A luta para incluir o surdo na sociedade é a essência do que é ser politicamente correto: respeitar as pessoas mais frágeis, evitando que sejam estigmatizadas e vítimas do preconceitos.
Não é vitimismo nem “coitadismo”, como define Bolsonaro.
É apenas respeito.
Se o maridão for surdo para essa simples mensagem, Michelle pode ser a linguagem dos sinais.