Os “cidadões” do bem que ajudam a fazer piada com Bolsonaro

O Governo Bolsonaro não precisa de oposição.
Já sabe saber oposição contra o próprio governo.
Na quinta-feira, um grande exemplo que fez do governo piada.

Notícia da Catraca Livre

Marcus Vinicius Rodrigues, novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cometeu um erro gramatical em sua posse, realizada nesta quinta-feira, 24. Rodrigues disse “cidadões” ao público. A gafe não parece ter sido resultado de um lapso de improviso, pois ele estava lendo o discurso.

No momento em que o responsável pelo Enem, um dos principais cargos do Ministério da Educação, não conhece o plural de cidadão, o que mais se pode esperar?

Vinicius é aquela típica definição de “cidadão de bem”, já que, em sua gestão, quer proteger a família.

Quem costuma dar conselhos sobre educação é Eduardo Bolsonaro.

Ele já escreveu “posso” no lugar de “poço”.

Por desconhecer o uso da vírgula, cometeu uma falha que virou piada.

A tradução de Eduardo Bolsonaro: “acho que não há nada de radical em dizer que a criançada tem que saber ler e escrever e não aprender a fazer sexo na escola. Palmas para o Ministro da Educação”.
Como a língua portuguesa não parece ser o forte de Eduardo Bolsonaro, o que se lê é o seguinte: até seu pai chegar ao poder, as crianças eram ensinadas a fazer sexo na escola.
Ou seja, crianças fariam sexo dentro da escola.
O que ele quis dizer – se soubesse a usar a vírgula – é o seguinte. Crianças eram ensinadas, na escola, a fazer sexo.