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Reciclagem evita que 121 mil peças de roupas fossem parar no lixo

Empresa contabiliza as roupas que sofreram transformações e ajustes

É fato que a indústria da moda tem grande participação na poluição do meio ambiente. Não se sabe ao certo em qual lugar na classificação ela está, uns citam que é o 2º segmento mais poluente, perdendo apenas para a indústria petroquímica, outros que ela ocupa o 5º lugar.

Independente da colocação no ranking, a indústria da moda causa estragos na natureza, tanto que até as grandes marcas já se mobilizam para tentar diminuir o impacto negativo.

Waterlooplein market in Amsterdam, Netherlands
Créditos: vuk869/iStock
Waterlooplein market in Amsterdam, Netherlands

Visando a sustentabilidade, a Arranjos Express, franquia de reaproveitamento, consertos e customização de roupas, fez um balanço entre suas 100 lojas distribuídas pelo Brasil e contabilizou que, de janeiro até o começo de junho, mais de 406 mil peças deram entrada nas franquias, sendo que cerca de 30% delas seriam descartadas no lixo, ou seja, mais de 121 mil roupas foram modificadas, ganharam mais tempo de uso e não impactaram o meio ambiente.

Para Paulo Alexandre, sócio diretor da marca, o propósito da empresa é o de promover a transformação das peças, como uma opção criativa de sustentabilidade, estimulando e favorecendo a redução do consumo.

“Nós incentivamos o reaproveitamento de maneira inteligente deixando a peça sempre atual e com outro visual. Prezamos pela reutilização das peças e apostamos na sustentabilidade. Temos que ser agentes transformadores, antes de tudo. E assim a natureza agradece”, diz.