Startup de realidade virtual obtém mais de US$ 500 mi com investidores

Lembra da cena em que uma mensagem da princesa Léa é projetada como uma imagem holográfica pelo robô R2D2, em “Guerra nas Estrelas – Uma Nova Esperança”? Esse tipo de forma de comunicação pode estar perto de se tornar algo comum.

A startup Magic Leap acaba de levantar US$ 542 milhões (R$ 1,3 milhões) na primeira rodada de captação de financiamentos para levar adiante seu plano de produzir ferramentas para realidade virtual.

Sediada na Flórida (EUA), a Magic Leap planeja desenvolver ferramentas de desenvolvimento de softwares, conteúdo e mecanismos vestíveis para realidade virtual. Entre os principais investidores desta primeira rodada de captação estão o Google, que fez o maior investimento, Andreessen Horowitz, KKR, Kleiner Perkins Caufield & Byers, Legendary Entertainment, Obvious Ventures, Qualcomm Ventures e Vulcan Capital.

A realidade virtual já teve duas fases em que parecia que se tornaria realidade de fato no mundo dos negócios e da comunicação. No meio dos anos 1990 com o desenvolvimento da tecnologia gráfica 3D (Virtual Reality Modeling Language – VRML) e no começo deste milênio com o sucesso do Second Life, ambiente virtual e tridimensional que simula alguns aspectos e situações da vida real.

Este ano gigantes como a Sony e o Google estão mostrando novos produtos para realidade virtual, indicando uma nova onda de inovação e investimentos nessa tecnologia.

A Magic Leap pretende mudar o modo como as pessoas imaginam a computação móvel, a realidade aumentada e a realidade virtual, segundo Rony Abovitz, CEO e fundador da empresa. “Estamos transcendendo todos esses três conceitos e revolucionaremos a forma como as pessoas se comunicam, fazem compras, aprendem e se divertem”.

Uma das grandes inovações que a Magic Leap tem desenvolvido é um sistema óptico com um display ergonômico para ser usado preso à cabeça que permite a projeção de imagens holográficas – como a da cena com o robô R2D2, em “Guerra nas Estrelas” – mas também possibilita que o usuário veja o mundo através desse equipamento – os equipamenmtos existentes atualmente permitem que a pessoa veja apenas a projeção holográfica, mas o impossibilitam de ver o mundo real ao redor.

Segundo a Information Week, a empresa está procurando patentear também um sistema chamado “Massive Simultaneous Remote Digital Presence World”, que possibilita aos usuários interagir com o mundo real e o virtual através de uma variedade de equipamentos móveis simultaneamente.

Para Thomas Claburn, especialista em negócios e tecnologia, a realidade virtual tem melhorado com o Second Life e videogames, como World of Warcraft, mas ela ainda tem fracassado no sentido de sustentar o interesse do mercado. Quem sabe desta vez será diferente.

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