A fábrica do consumismo
Estudantes da Escola Concept lançam um novo olhar para o filme “A Fantástica Fábrica de Chocolates”
O filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate” conta a história de Charlie Bucket, um garoto muito gentil e educado, porém pobre, que vive em Londres com seus pais e avós. Ele adora chocolate, mas só ganha uma barra por ano, no dia do seu aniversário.
Perto da casa dele havia uma enorme fábrica de chocolates, tendo como proprietário Willy Wonka, um homem exótico que não saia da fábrica há anos. Um dia, os jornais anunciam que cinco barras de chocolates continham bilhetes dourados e quem os achasse poderia entrar na fábrica para concorrer a um prêmio. Essa pequena sinopse nos faz entender um pouco do filme e nos ajuda a entender o que está por trás dessa história tão atual nos dias de hoje.
Cinco personagens muito diferentes são os felizardos. Algo interessante é que com esses personagens, o filme retrata muitos problemas da sociedade, por exemplo: a competitividade, vício pela tecnologia, e o consumismo.
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A competitividade é retratada por Violet. Competitiva, não aceita perder e se acha melhor que os outros. Faria qualquer coisa para ganhar. No entanto, acreditamos que ser competitivo é algo bom, pois nos faz ir atrás dos nossos objetivos. O problema é quando você não aceita a sua derrota e tenta passar por cima dos outros. Violet acaba mascando um chiclete em fase de teste e acaba saindo da fábrica roxa.
https://www.youtube.com/watch?v=t6soWPKkzT0
Mike representa o vício pela tecnologia, um problema cada vez maior na sociedade atual, já que praticamente todos têm acesso. Ser extremamente viciado em eletrônicos pode causar inúmeros problemas, fobias, síndromes, problemas musculares, entre outros. No caso de Mike, ele foi sugado por uma televisão.
O consumismo não é retratado por um personagem específico, pois podemos perceber que durante o filme todas as pessoas começam a comprar milhares de barras de chocolate, que provavelmente não aguentariam comer, simplesmente na tentativa de achar o bilhete dourado. Ou seja, o filme mostra como as pessoas compram produtos supérfluos, que não precisam apenas por comprar ou pelas propagandas. Mas durante a visita à fábrica, a personagem Augustus Gloop se descontrola ao ver tanto chocolate, sendo capaz de se jogar num rio de chocolate e ser sugado por ele.
Foi possível perceber que no filme “A fantástica Fábrica de Chocolate” os personagens são eliminados por sua fraqueza e Charlie, por não ser consumista, ganancioso, guloso, egoísta e viciado é o único que fica até o final, sendo o ganhador do tão esperado prêmio.
Por João Lucca Bezerra Silva Viana e Tiago Carlo Viana Tantini, da Escola Concept de Salvador (BA)