Agência oferece roteiro por ‘elefantes brancos’ do Brasil

Esqueça o Cristo Redendor, as Chapadas, as praias de águas cristalinas do Nordeste e os “oceanos” de água doce da Amazônia, na Elefante Branco Turismo, os ‘passeios turísticos’ são por obras que custaram fortunas e não têm utilidade nenhuma.

Criada por quatro amigos –Fábio Oliveira, João Pedro Queiroz, João Viégas e Paulo Nascimento (três publicitários e um economista), o site fornece ao público, com bom humor, o valor das obras, tempo de duração e os envolvidos em cada um dos casos.

O site usa dados de páginas como Jusbrasil e do TCU.

O objetivo do projeto é dar ao público uma ferramenta para fiscalizar tanto os políticos como as construtoras. Além de levantar a discussão sobre a quantidade de elefantes brancos e o mau emprego do dinheiro público, o projeto aborda a dificuldade de pessoas comuns em acessar informações em sites do governo. A navegação ruim, o português jurídico e os textos prolixos dificultam a transparência e a fiscalização.

O serviço oferecido pela “agência de turismo” se faz mais do que necessário: descobrir lugares que ninguém quer você conheça.