O aluno Atílio Pellegrino, que frequenta uma escola pública de Santa Rita do Passa Quatro (SP), decidiu cursar matemática em uma instituição privada após passar em cinco dos mais concorridos vestibulares do país.

Pai ajuda Atílio a estudar; garoto passou em cinco dos mais concorridos vestibulares do Brasil

Ele teve um desempenho espetacular em provas dificílimas na área de exatas, o que já era previsto se considerarmos a quantidade de medalhas que o estudante soma –40, no total. “Prata em 2015, ouro em 2016, e tem mais uma de ouro que eu ganhei no ano passado, que eu vou receber neste ano”, disse em entrevista ao “Jornal Nacional”, da TV Globo.

Sem fazer cursinho, ele entrou na USP, na Unesp, na Unicamp, na Universidade Federal de São Carlos e na Fundação Getúlio Vargas, no Rio, decidindo cursar essa última. Para chegar a esse resultado, o paulista teve de se desdobrar. “Eu estudava aqui na escola das 7h ao meio-dia, cinco horas por dia e, à tarde, eu estudava em casa, no mínimo duas horas por tarde”, conta Atílio.

Atílio Pellegrino soma cinco ouros na Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas

Pellegrino, de 18 anos, soma cinco ouros apenas na Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas. O maior incentivo vem do pai, um professor de matemática que fazia faculdade à noite enquanto trabalhava como pedreiro durante o dia.

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