Conheça a amizade entre aluno com deficiência e zelador de escola

12/06/2018 00:00 / Atualizado em 02/05/2019 20:22

Uma linda história de amizade surgiu entre o estudante mineiro Vitor, que possui necessidades especiais, e um funcionário de sua escola, o zelador Carlos Alberto.

Veja a história de amizade entre este aluno com necessidades especiais e o zelador de sua escola
Veja a história de amizade entre este aluno com necessidades especiais e o zelador de sua escola

Os dois amigos frequentam o Sítio Escola 4 Elementos, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, de acordo com informações do site Razões para Acreditar. Vitor –mais conhecido por “Vitim”–tem 12 anos de idade e está no sexto ano do ensino fundamental. O zelador do local, Carlos Alberto (o “Caubé”), tem 45 anos.

Ambos já eram amigos quando, certo dia, Vitim passou mal. Caubé não pensou duas vezes: largou o trabalho e foi cantar para que o menino ficasse bem. Deu resultado, e o estudante rapidamente se recuperou.

Os dois amigos frequentam o Sítio Escola 4 Elementos, em Contagem (MG)
Os dois amigos frequentam o Sítio Escola 4 Elementos, em Contagem (MG)

Vitim estuda em período integral, mas uma das políticas do colégio é que os alunos tenham um período de ócio. É quando ele procura Caubé para carpir os canteiros, limpar o laguinho que existe no local, cuidar dos animais e ajudar a consertar o que for preciso.

O zelador diz não precisar de ajudante, mas adora a companhia do amigo –que, quando crescer, quer ter a mesma profissão de Caubé. “Ele é uma benção”, diz o funcionário. “Superinteligente, conhece as ferramentas. Ele gosta muito de me ajudar.”

Caubé é pai biológico de uma menina de 11 anos e afirma ser “pai espiritual” de Vitim. “Tenho dois filhos, Camila e Vitinho”, declara, com amor.

O colégio mineiro segue uma linha pedagógica que favorece esse tipo de relacionamento. “É sempre um susto para um profissional novo, que vem de outra escola”, conta Rafael Mansur, um dos gestores. “Alunos e alunas se abraçam, conversam de igual para igual, questionam, brincam.”

Leia a reportagem completa no Razões para Acreditar