Artista mineira cria joias a partir de lixo eletrônico

18/12/2014 00:00 / Atualizado em 02/05/2019 19:20

A artista plástica mineira Babi Castellani, 38 anos, encontrou uma forma sustentável e inovadora de reaproveitar resíduos tecnológicos para fazer arte.

A partir de processadores, HDs, chipsets, dissipadores, mouses, coolers, discos rígidos, entre outros componentes de computadores obsoletos, desenvolve acessórios de moda como colares, brincos e pingentes, chamados pela artista de “Tecnojoias”. As peças são transformadas e agrupadas com outros materiais, para a confecção das joias, como couro, cordões encerados, miçangas e gemas.

Colar feita a partir de microprocessadores
Colar feita a partir de microprocessadores

“Cada vez que abro uma máquina encontro uma surpresa. Já desenvolvi mais de 250 peças, todas diferentes e únicas”, diz a artista, que também é professora universitária.

Segundo Babi, a prática de buscar materiais de refugo e transformar em arte sempre foi uma constante em sua vida. “Os materiais alternativos sempre oferecem resultados inusitados, dando aspecto impar as criações”, completa.

Colar de disquetes
Colar de disquetes

Babi conta que começou a produzir os acessórios de forma despretensiosa e desde então não parou mais. “Quando tinha um número suficiente de peças decidi divulgar, achei que as pessoas iriam gostar de ver, de usar”.

Mais informações: www.babicastellanitransforma.com.br