Associação Dar a Mão ajuda quem precisa de próteses
Que tal dar uma mãozinha a quem precisa? É literalmente esse o objetivo da associação Dar a Mão, uma ONG criada pela mãe de Dara, Geane Poteriko, de São João do Ivaí (PR). Dara nasceu com uma síndrome que afetou uma de suas mãos e inspirou sua mãe a criar a entidade. Hoje, voluntários usam impressora 3D para criar próteses, que são enviadas para todo o Brasil.
O público que recebe apoio é formado por crianças, jovens ou adultos com a chamada agenesia de membros. São pessoas afetadas pela síndrome da brida amniótica –a mesma da menina Dara–, pela simbraquidactilia, pela sindactilia ou por outras condições congênitas raras que causam diferenças de membros. Também há suporte para os familiares.
A associação é composta por voluntários, mães e familiares de indivíduos nascidos com agenesia. Seu nome é uma referência ao próprio nome de Dara e ao verbo “dar”, remetendo à ação de “dar a mão”.
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O grupo está formando uma rede de apoio no Brasil para oferecer informações médicas, conscientização e sensibilização sobre as diferenças de membros. Além disso, viabiliza a impressão, a montagem e a doação de próteses feitas em impressora 3D, assim como acompanhamento e suporte no processo de adaptação ao uso do dispositivo e de reabilitação.
O projeto “Dara Prótese”
A doação do dispositivo protético integra o projeto “Dara Prótese”, liderado pela professora Lúcia Miyake, da PUC-PR, e composto por integrantes do Lions Club Curitiba Batel. Crianças com idade acima de 3 anos cadastradas na associação poderão ser indicadas para receber as próteses.
Para a realização de suas atividades, a organização pede o apoio de voluntários de todo o Brasil, a fim de levantar recursos e parcerias.