Bailarina usa vibrações do som para ensinar dança a meninas surdas
A mineira Wilmara Marliére nasceu com a síndrome de Arnold-Chiari, uma rara malformação congênita do sistema nervoso central. A doença não tem cura e afetou principalmente sua audição, além de quase ter perdido os movimentos do corpo. Desde criança, ela sempre quis se tornar uma bailarina profissional e, para atingir esse sonho, teve que vencer vários obstáculos.
Wilmara fez quatro cirurgias complicadas para continuar dançando, sem perder a força e a perseverança. No entanto, para treinar sem ouvir a música, ela estudou muito e encontrou a resposta na física, em um método inovador a partir das vibrações do som. Com isso, a bailarina buscou uma maneira de estimular o corpo a perceber melhor a vibração sonora no ar e sentir a música em sua pele.
- Udemy disponibiliza mais de 400 cursos gratuitos
- Gugu Liberato descobriu uma doença cerebral antes de morrer, diz mãe
- Por que este hábito aumenta o risco de demência, segundo a ciência
- O que vemos na internet afeta nossa saúde mental? Estudo esclarece
Com as cirurgias e o tratamento, Marliére recuperou a audição, mas decidiu não deixar de lado a técnica das vibrações sonoras. Para ajudar outras pessoas, ela fundou em 1997, em Belo Horizonte (MG), o Projeto Céu e Terra, no qual ensina balé a meninas surdas carentes. Além disso, seu marido, Weberty, participa oferecendo aulas de violão para alunos cegos.
Através de alguns vídeos, o programa Pra Mudar o Mundo compartilhou a história de superação e dedicação de Wilmara e de seu projeto.
Confira: