‘Banco social’ permite empréstimo e pagamentos entre usuários
Os empresários Carlos Wizard Martins e Rodrigo Borges acabam de lançar o Social Bank, um “banco social” que permite empréstimo e pagamento de contas diretamente entre usuários. A ideia é concorrer com o Nubank, que também acaba de anunciar uma conta digital.
O banco também terá um cartão de crédito com bandeira Mastercard. As informações são de Ralphe Manzoni Jr., do blog Bastidores das Empresas.
O novo negócio integra o universo das “fintechs”, startups tecnológicas do setor financeiro.
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Um relatório do banco de investimento Goldman Sachs estima que as empresas de tecnologia de serviços financeiros brasileiras podem gerar uma receita conjunta de US$ 24 bilhões nos próximos 10 anos.
Como funciona
O Social Bank não é exatamente um banco –recebeu autorização para ser uma conta de pagamento digital. Seu diferencial é permitir que os usuários negociem empréstimos diretamente.
Os clientes têm uma nota para classificar cada perfil de crédito. Quem quiser pedir dinheiro emprestado, deve informar o valor que precisa e qualquer pessoa que esteja cadastrada pode emprestar o dinheiro. O valor dos juros será definido diretamente entre as partes.
Não haverá cobrança de comissões pela intermediação entre os usuários. O modelo de negócio baseia-se em ganhar nas tarifas tradicionais de serviços bancários, como DOCs e TEDs.
Números de agência e conta não existem na plataforma. O próprio número do celular do cliente será o número de sua conta. Isso deve facilitar a realização de transferências para outras pessoas, bastando ter o contato na agenda.
O usuário que adere ao Social Bank cria uma conta digital e pode fazer transações, como transferências e saques em lotéricas ou caixas eletrônicos da rede do Banco24Horas –para realizar essa operação, é preciso ter um cartão, que gerará à empresa uma comissão a cada transação realizada.
A conta do concorrente Nubank não permite pagamentos de boleto ou saques de dinheiro em caixas eletrônicos.
Os sócios do Social Bank já investiram R$ 30 milhões na plataforma, que já conseguiu milhares de clientes. A meta é investir R$ 50 milhões em comunicação e marketing para divulgá-la, a partir de janeiro de 2018, além de chegar a 100 mil contas ativas. Em três anos, o plano é alcançar 1 milhão de clientes.
Com informações do blog Bastidores das Empresas