Uma menina americana que nasceu em Miami, no Estado americano da Flórida, com um pouco mais de 21 semanas de gestação, se tornou o bebê mais prematuro do mundo a sobreviver a um período de gestação tão curto.

Amilia Taylor passou pouco mais de cinco meses dentro do útero de sua mãe e nasceu em outubro de 2006 com 24 centímetros e 280 gramas.

“É a primeira vez na vida que acontece isto e os médicos tiveram que aprender a dar o tratamento adequado a um bebê tão pequeno”, declarou Georgina González, porta-voz do Hospital Infantil Batista, à época à agência de notícias Efe.

A sobrevivência da criança foi considerada um “milagre” pelos médicos e, segundo o registro de bebês prematuros da Universidade de Iowa, a menina bateu o recorde mundial nesta categoria.

Quatro anos depois, outro caso foi relatado na cidade de Fulda, na Alemanha. A pequena Frieda nasceu com apenas 21 semanas e cinco de gestão com apenas 460 gramas.

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Caso semelhante ocorreu no Brasil em julho de 2012. A gaúcha Cassiane Oliveira Alves deu à luz a gêmeas prematuras nascidas com 23 semanas de gestação. Uma das bebês morreu três dias depois. Luísa Vitória Alves Xavier, que nasceu com 600 gramas, sobreviveu e passou quase quatro meses internada.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a cada ano, cerca de 15 milhões de bebês nascem prematuros (antes de 37 semanas) no mundo. Graças ao desenvolvimento da medicina, nascidos prematuros têm hoje mais chances de sobrevida do que décadas atrás, mas mesmo assim os médicos consideram os casos como milagre.