Blogueira e criança testam robô Kibo e relatam experiência

23/01/2018 00:00 / Atualizado em 02/05/2019 20:18

O KinderLab Robotics apresentou um novo robô projetado para crianças de 4 a 7 anos. Embora não se pareça com um brinquedo, já que é simples e marrom, o Kibo pode alcançar seus objetivos. Isso porque a cofundadora do KinderLab, Marina Umaschi Bers, afirmou que a aparência é intencional.

Blogueira e criança testam robô Kibo e mostram como foi a experiência
Blogueira e criança testam robô Kibo e mostram como foi a experiência

Bers explicou que subverter o uso pretendido de objetos é um aspecto fundamental dos jogos para crianças dessa faixa etária. Começar com uma aparência simples não só permite a personalização individual, mas abre portas para mais interpretações. As informações são da blogueira Amanda Baker, da “Scientific American”.

Segundo a blogueira, a configuração oferece um enorme potencial de adaptação, mas também faz com que a curva de aprendizado comece “um pouco íngreme” para uma criança tão pequena. Os sensores podem ouvir aplausos, procurar luz e verificar a distância aos objetos circundantes.

Blogueira e criança testam robô Kibo e mostram como foi a experiência
Blogueira e criança testam robô Kibo e mostram como foi a experiência

A blogueira recrutou uma garota de cinco anos para testar o robô. A criança despejou o conteúdo da caixa e perguntou para que servia cada peça, antes de pedir para desenhar no robô com a caneta que acompanhava o produto.

Baker explicou o uso de cada item do robô e se surpreendeu com a rapidez com que sua “testadora” experimentou os comandos. Não são necessários aplicativos, telas ou smartphones. Baker diz que montar os blocos é divertido e possível até para uma criança de três anos.

Blogueira e criança testam robô Kibo e mostram como foi a experiência
Blogueira e criança testam robô Kibo e mostram como foi a experiência

Porém, a menina teve dificuldade em manter o robô firme e entregou-o dizendo: “Esse pode ser seu trabalho. Eu não gosto dessa parte.” Engenheiros que testaram o Kibo também demonstraram dificuldades.

Mas, após o robô mover-se, parar, cantar, reproduzir sons e se acender, a garota logo ficou animada. Ela também se interessou em testar os sensores.

Baker conclui que os custos envolvidos na aquisição do robô justificam mais o uso em salas de aula que o uso doméstico –os kits Kibo variam de US$ 229 a US$ 529 (aproximadamente R$ 733 a R$ 1.694).

Leia o texto completo na Scientific American