Brasileiros levam arte e esperança a refugiados sírios no Líbano
Em seis anos de guerra civil, mais de 400 mil sírios foram mortos no conflito, além de tirar de casa mais de 11 milhões de pessoas e gerar o número alarmante de cinco milhões de refugiados. Mas ao mesmo tempo que assustam, esses dados da tragédia geraram uma onda de solidariedade em todo o mundo, inclusive no Brasil.
No último final de semana, a dupla brasileira de grafiteiros Cosmic Boys, formada pelos jovens artistas Rimon Guimarães e Zéh Palito, desembarcou no Líbano, país que faz fronteira com a Síria e que recebeu quase 2 milhões de refugiados, para levar arte e esperança aos refugiados com o projeto Cosmic Future.
A ação faz parte do Conexus, projeto coletivo de arte contemporânea nômade, com curadoria da gaúcha Sheila Zago, que viaja pelo mundo promovendo artistas e desenvolvendo programas educacionais com parceiros locais.
Desde o último domingo (9), os artistas curitibanos estão pintando escolas e alojamentos, e estão desenvolvendo oficinas de arte para crianças e adolescentes em campos de refugiados na província de Beqaa.
Segundo Sheila , as aulas de arte são ferramentas terapêuticas, que também tornam esses espaços temporários mais coloridos, divertidos e leves.
Além dos grafiteiros brasileiros, integram o projeto a documentarista francesa Agathe Champsaur e a artista síria Anas Albraehe.