Castelinho medieval de papel diverte e estimula o aprendizado
Em 2015, uma dupla começou a fazer intervenções artísticas no Rio de Janeiro com “tijolinhos de papel”. Pouco tempo depois, os artistas perceberam que as esculturas chamavam a atenção de muitas crianças. Foi então que nasceu o Castelinho Medieval.
Trata-se de um brinquedo cujo objetivo é estimular o aprendizado de arquitetura, matemática e artes visuais, além de desenvolver a visão espacial. Os criadores são o arquiteto Eduardo Xavier e o empreendedor Marcos Zenaide, do ateliê Tijolinhos de Papel. Eles foram os responsáveis pelo projeto “Intervenções Olímpicas”, em 2016, que levava mensagens positivas às areias do Rio de Janeiro.
“Nós observamos que as crianças sempre queriam brincar com as nossas esculturas”, diz a dupla, na página da campanha de crowdfunding para o brinquedo. “Então decidimos criar algo especialmente voltado para esse público.”
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Os artistas pensaram em criar um brinquedo educativo para aproximar pais e filhos e que fosse uma alternativa para meios digitais como smartphones e tablets.
Como funciona
Ao encaixar e montar as peças, pais e filhos podem se divertir e aprendem juntos. O processo de montagem é feito para ser simples, intuitivo e rápido (leva aproximadamente 30 minutos). Os componentes são feitos de materiais seguros e sustentáveis.
O castelo é fácil de transportar –desmontado, cabe em uma caixinha leve e pequena, diferentemente de outros brinquedos do tipo.
Para cada cinco castelinhos produzidos por meio da campanha de financiamento coletivo, um será doado para uma instituição de ensino ou organização social. A ideia é produzir 120 castelinhos, dos quais 100 seriam destinados aos apoiadores e 20 seriam encaminhados para doação.
No processo de seleção, devem ser beneficiadas as instituições que atenderem o maior número de crianças em regiões com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixo.
As doações podem ser feitas até a próxima segunda-feira (18). Saiba mais sobre o ateliê Tijolinhos de Papel no Facebook.