Chicago é a quarta cidade dos EUA a adotar ruas compartilhadas

Imagina uma rua sem calçadas, sem faixas de pedestres, sem semáforo e sem marcações reais que distinguem pedestres, ciclistas e motoristas. À primeira vista isso pode parecer o caos e um ambiente extremamente inseguro. Entretanto, a cidade de Chicago, nos EUA, está apostando no sucesso do projeto e redesenhando um quarteirão inteiro.

Em editorial, o jornal norte-americano “New York Times” chamou o conceito de ruas partilhadas de uma ‘experiência radical’ para a cidade de Chicago, que planeja iniciar o primeiro teste do projeto na Argyle Street no início do próximo ano.

No entanto, a filosofia por trás dos projetos –que por meio da remoção dos objetos eletrônicos e vias que ‘controlam as ruas’, os pedestres, motoristas e ciclistas irão agir menos imprudentemente e negociar o espaço por meio do contato visual– na verdade não é tão novo assim. Ruas compartilhadas foram construídas e demonstraram serem eficazes na redução de acidentes em Londres. Já nos Estados Unidos, o projeto já foi implementado em Seattle, Washington, Buffalo e Nova York.

Em Chicago, a ideia das ruas compartilhadas surgiu como forma de melhorar o fluxo constante da Aryle Street, quarteirão cercado de empresas e restaurantes. O projeto deve custar aos cofres da cidade cerca US$ 3,5 milhões (R$ 8,75 milhões) e a renovação contará com uma rua com sinalização mínima.

Embora haja semáforos, o objetivo é evitar o caos. Cores e pavimentos diferentes irão indicar o local em que a calçada termina e onde começa a rua. O limite de velocidade será de 15 km/h.

Arte na rua ajuda a reduzir acidentes nos EUA [/leiamais