Chulé pode ajudar no combate à malária

Para a maioria de nós, o chulé não é nada mais do que um incômodo que pode ser temporariamente resolvido com um bom banho. Já para alguns pesquisadores trata-se de um mal necessário para tentar salvar vidas, é o que mostra uma reportagem da BBC.

O holandês Bart Knols descobriu que certas espécies de mosquitos transmissores da malária são atraídas pelo chulé. Seguindo seus passos, sua conterrânea Renate Smallegange tem realizado suas experiências nada agradáveis na Universidade de Wageningen, na Holanda.

Segundo cientista, o mau cheiro no pé atrai espécies de mosquitos transmissores da malária (Foto: rudigobbo/iStock)

Renate é uma especialista em chulé e se dedica a encontrar a receita exata deste odor nada agradável na esperança de desenvolver métodos para eliminar os insetos responsáveis pela transmissão da malária –doença que mata mais de 580 mil pessoas por ano, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Uma das descobertas da cientista é que pessoas que abrigam mais estafilococos –uma das bactérias que causam o chulé– tendem a atrair mais o mosquito