Por Cristina Luckner, da eduK

O ato de pegar um pedaço de papel e escrever uma mensagem com caneta parece algo tão antigo, entretanto, o significado é carregado de zelo e carinho, por isso, as cartas podem até ter perdido espaço para e-mails, inbox, DMs e mensagens no celular. Mas nunca deixaram de ser valorizadas.

Na era da comunicação digital, receber uma carta surpreende. A banda Coldplay e uma marca brasileira de vestidos de noivas usaram esse recurso e chamaram a atenção. Para avisar aos fãs que seu novo álbum “A Head Full of Dreams” estava disponível no Spotify, a banda enviou uma adorável mensagem escrita à mão. Para assinar a mensagem, haviam carinhas sorridentes com as iniciais dos membros da banda.

Na carta, o Coldplay escreve: “Olá pessoal, nosso novo álbum ‘A Head Full of Dreams’ está disponível no Spotify. A gente espera que vocês gostem. Com amor, Coldplay”

Escrever cartas também faz parte do dia a dia das funcionárias da marca O Amor é Simples, que faz roupas e acessórios para noivas. A loja entrega junto com o vestido para o grande dia, uma carta escrita pela costureira que realizou o trabalho. Essa é uma forma bem bacana de valorizar ainda mais o trabalho feito à mão. No caso da marca brasileira, a ideia é uma campanha para sensibilizar as pessoas sobre a exploração de mão de obra por trás de produtos vendidos em sites asiáticos. As sócias Laís Ribeiro, Natália Pegoraro e Janaína Pasin acreditam na “moda com propósito” e buscam uma forma mais pessoal de vender o vestido de noiva.

A marca O Amor é Simples também envia cartas, escritas pelas costureiras, às noivas que compram vestidos

Na carta da costureira Eliana, lê-se: “Isso é um pedido: quero que você seja muito feliz no seu dia mais que especial. Este vestido foi feito com mão de obra brasileira, gera empregos e movimenta a economia local. Foi um prazer fazê-lo para você. Eliana, costureira. Cachoeirinha – RS”.

Carta da costureira Eliane para noiva: tudo à mão

O impacto de saber que você está comprando um vestido feito à mão e ainda receber uma carta da costureira é o tipo de atitude transformadora. Muitas pessoas vão além e querem aprender elas mesmas a fazer um trabalho manual e artesanal. Alana Santos é um exemplo. A jovem é formada no curso técnico de Estilismo e Coordenação de Moda pelo Senac e mantém um canal no YouTube com mais de 100 mil inscritos e mais de 10 milhões de visualizações. Alana ensina seus seguidores a modelar e confeccionar roupas de forma descomplicada, seja para uso pessoal ou para a venda das peças.

Se você também quer fazer parte desse movimento “maker”, Alana vai dar um curso on-line na eduK em que ensina as dez peças de roupas femininas mais desejadas da internet. E o melhor é que você pode aprender tudo isso de graça. Inscreva-se no Natal da Educação e comece o ano colocando a mão em tecidos, agulhas e linhas.