Cor de 2018, ultravioleta tem conexão com ativismo social
A Pantone revelou no último dia 7 sua cor de 2018 e a escolha insinuou fortemente um apelo ao ativismo e à ação. A empresa optou por um tom conhecido como Pantone 18-3838, ou “ultravioleta”, e embora não tenha mencionado diretamente o clima político atual, a cor vem carregada de significado.
Pantone saudou a escolha da cor por sua espiritualidade e conexão com o cosmos, juntamente com seu simbolismo de contracultura e não convencionalidade. Mas a cor vai ainda mais longe por seus laços com os movimentos de sufrágio das mulheres e diversidade sexual. Este não é apenas qualquer tom de roxo.
Sufragistas eram conhecidos pelas variáveis de roxo em suas faixas e campanhas a favor da diversidade também vêm adotando o tom em suas campanhas há algum tempo. Um grupo inteiro de defesa dos direitos das mulheres se chama UltraViolet.
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Karin Rowland, diretora-chefe de operações da UltraViolet, disse que a escolha da Pantone é mais do que oportuna. “A cor tem muita ressonância agora”, disse ela, referindo-se à luta pela igualdade das mulheres e a questões sobre agressão e assédio.
O movimento de sufrágio feminino no início dos anos 1900 usava a cor vibrante em logotipos e cartazes. O Partido Nacional da Mulher escreveu sobre o significado e a onipresença do roxo no movimento. O órgão salienta que vestidos roxos foram “usados por grupos de mulheres para fazer um impacto visual e uma declaração política”.
“É verdadeiramente um reflexo do que é necessário no nosso mundo hoje”, declarou Laurie Pressman, do Pantone Color Institute.
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