Crianças desenvolvem jogos para explorar a linguagem de programação
Alunos do 3º ano da Escola Concept de Ribeirão Preto receberam o desafio de criar um jogo online para compartilhar com colegas
Para desenvolver um projeto focado nos meios de comunicação, a turma do 3º ano da Escola Concept de Ribeirão Preto, em São Paulo, recebeu o desafio de criar um jogo online para compartilhar com colegas de outras faixas etárias da escola.
Para que esse objetivo fosse alcançado, eles exploraram jogos já existentes no programa “Scratch” para que pudessem entender melhor sobre os comandos disponíveis, as opções de jogos que poderiam criar e como organizá-los de forma que os colegas pudessem entender e aprender se divertindo.
A partir da exploração, os estudantes se dividiram em duplas para decidir com qual série iriam compartilhar e qual jogo seria criado. Algumas duplas programaram jogos com cálculos de adição para compartilhar com colegas de 5 e 6 anos de idade. Outras duplas exploraram o vocabulário e som das palavras em inglês, utilizando fotos de objetos e animais onde o jogador observa a imagem no fundo da tela e escolhe a palavra que se relaciona à ela e compartilharam esse jogo com os estudantes do kindergarten (5 anos).
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Algumas crianças optaram por explorar a grafia correta de palavras usadas diariamente na escrita em português e compartilharam o jogo com colegas do 2º ano (7 anos).
Durante o processo de criação, falamos muito sobre a importância de construir comandos claros, específicos e na ordem correta, pois, quando trabalhamos com a linguagem de programação, essas habilidades são fundamentais, uma vez que o computador irá fazer exatamente o que foi planejado, e, se um comando estiver fora do contexto, irá desorganizar o andamento do jogo.
A troca de experiências entre os estudantes foi um momento muito enriquecedor, pois eles tiveram a oportunidade de testar o que haviam produzido, se divertir com os colegas enquanto jogavam os jogos e ainda receber um feedback, pela visão de quem brincou, do que havia sido legal e o que poderia melhorar para que ficasse mais desafiador.
Por Carla Calça e Érika Longo, educadoras da Escola Concept de Ribeirão Preto (SP)