Cursos de férias no exterior ajudam na admissão em universidades
Harvard, Yale e Stanford, nos Estados Unidos, oferecem a chance de uma imersão prévia
Fazer um curso de férias fora do país vai além de um simples intercâmbio. Ele pode ajudar o aluno num eventual processo de admissão, conhecido como application, em algumas renomadas universidades estrangeiras.
O application, candidatura exigida pela maioria das instituições de ensino no exterior, avalia o perfil do jovem, seu desempenho acadêmico e, muito diferente do vestibular brasileiro, o seu engajamento extracurricular.
Universidades renomadas como Harvard, Yale e Stanford, nos Estados Unidos, oferecem a chance de uma imersão prévia, que pode durar de duas a oito semanas.
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Nesse período os alunos têm a oportunidade de residir nos dormitórios estudantis, participar de aulas com professores da própria instituição e se relacionar com alunos do mundo inteiro.
“É um momento para experimentar matérias em diferentes áreas de interesse e as atividades expõem os jovens à realidade das carreiras pretendidas, como acompanhar cientistas em pesquisas de vanguarda e empresas no desenvolvimento de produtos, práticas e tecnologia de ponta”, diz Laila Parada, gerente da consultora educacional da Crimson Education no Brasil.
Além disso, ganha-se prática com o processo de application. Os cursos de férias mais competitivos possuem componentes e critérios de seleção parecidos com o universitário, o que pode ser um bom treino para a candidatura.
Os programas acontecem em sua maioria entre junho e agosto, que corresponde ao período das férias de verão no hemisfério norte –por isso são conhecidos como Summer Programs–, mas há também os oferecidos em janeiro.