Ele escreveu frases de ódio em frente ao Twitter; entenda por quê

10/08/2017 00:00 / Atualizado em 02/05/2019 20:12

O artista e humorista Shahak Shapira, um israelense que vive na Alemanha há 15 anos, chamou atenção no início deste ano com o projeto Yolocaust, que mostra turistas desrespeitando a memória de vítimas do Holocausto com fotos “divertidas” para a internet. Agora, ele escolheu o Twitter como alvo, segundo reportagem do site “Hypeness”.

Após Twitter não apagar mensagens de ódio, artista as escreve na porta da empresa
Após Twitter não apagar mensagens de ódio, artista as escreve na porta da empresa

De acordo com Shapira, das cerca de 300 denúncias que ele fez contra mensagens de ódio publicadas em alemão no Twitter nos últimos seis meses, só nove foram apagadas.

“Os comentários não eram insultos ou piadas. Eram ameaças concretas de violência, homofobia, xenofobia ou negação do Holocausto. São coisas que ninguém devia ler”, disse.

Descontente com a postura do site, ele viajou de Berlim até Hamburgo para pintar, na frente do escritório da empresa, 30 dessas mensagens ignoradas. As frases ofensivas acompanhavam o nome de cada usuário que as postou e um pedido para que o Twitter as apagasse.

Após Twitter não apagar mensagens de ódio, artista as escreve na porta da empresa
Após Twitter não apagar mensagens de ódio, artista as escreve na porta da empresa

O israelense afirma que também denunciou 150 comentários no Facebook nos últimos meses, e que 80% deles foram apagados. “Geralmente levou de um a três dias”, conta.

O Twitter prometeu responder seus questionamentos, mas apagou as mensagens pintadas em frente ao escritório.

Leia a reportagem completa no Hypeness