Empresa gaúcha usa papelão para fazer móveis e brinquedos

07/06/2016 00:00 / Atualizado em 07/05/2020 03:21

Um casal gaúcho criou há três anos uma empresa que não precisou sair do papel para dar lucro. Batizada de Eu amo Papelão, a fabricante já vendeu mais de 100 mil brinquedos feitos desse material.

Mesmo em época de crise, o casal diz que o faturamento subiu 40% de janeiro a maio deste ano, em relação a igual período de 2015 –mas não revela o valor absoluto.

Há mais de uma década trabalhando no setor de embalagens de papelão, Thiago Cestari da Costa, 37, se associou à mulher, Simone Buksztejn Menda, 36, para montar a empresa, cujo foco são brinquedos que exigem interação entre pais e filhos.

As peças precisam ser destacadas de suas cartelas, montadas e encaixadas. A intenção é que as crianças usem tintas, canetas e lápis coloridos para personalizá-las.

150 KG

Os brinquedos custam entre R$ 9 (um cofrinho) e R$ 189 (uma casinha) –menos da metade do preço de um similar tradicional, de plástico, em lojas on-line. Os proprietários, porém, dizem que não querem se diferenciar pelo preço, mas pela proposta de experiência diferente.

A fábrica faz também mesinhas e bancos. A Folha testou um banco para adultos que suporta até 150 quilos. O papelão é virgem e possui folha dupla. “Tem toda uma engenharia por trás, não adianta pegar papelão do lixo e tentar fazer igual”, diz Simone.

Fundada em 2013, a Eu Amo Papelão tem cinco funcionários, e vende os produtos pela internet para todo o país e também em lojas físicas em dez Estados.

Via Folha