Empresa transforma cinzas de mortos em diamante
Uma empresa suíça encontrou uma forma inusitada de eternizar a lembrança de pessoas queridas que já partiram. A Algordanza transforma as cinzas dos mortos em diamantes.
Assim os restos mortais de entes queridos podem ser carregados para qualquer lugar como joias (pingentes ou anéis), ao invés de serem depositados em urnas ou espalhados ao ar livre.
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O que parece um negócio macabro é na realidade apenas o aproveitamento comercial de uma realidade biológica: seres humanos têm na sua composição química uma percentagem de carbono. Em contato com a terra, esse elemento passa por um processo que chega a durar milhões de anos antes de se transformar em diamante.
A ideia da Algordanza, segundo seus fundadores — Rinaldo Willy e Veit Brimer, é acelerar essas etapas através do uso de alta tecnologia. Compressores especiais do tamanho de pequenas geladeiras utilizam a pressão de 50 mil bar e o calor de 1.200 graus centígrados para comprimir as cinzas. Dessa forma a estrutura molecular do carbono é modificada e ele se transforma em diamante.
Dependendo do tamanho da pedra e das características das cinzas, o processo pode durar entre cinco e doze semanas. Uma peça de meio quilate pode custar 3.700 e a de um quilate, 6.400.
No Brasil, a Crematório Vaticano, que atua em Santa Catarina e no Paraná, oferece este tipo de serviço em parceria com a Algordanza.