Enterrar combustível fóssil é solução contra aquecimento global

Se todos estamos lutando para combater as alterações climáticas, uma coisa é certa: precisamos nos conscientizar e enterrar grande partes dos combustíveis fósseis no subsolo. Mesmo com tecnologias que capturam e armazenam carbono, os seres vivos estão caminhando para uma situação em que não ficam dentro dos limites de segurança seguros de disseminação de dióxido de carbono.

De acordo com um estudo realizado pela Agência Internacional de Energia, depósitos de combustíveis fósseis emitem, aproximadamente, 2860 giga toneladas de dióxido de carbono. Para evitar que a temperatura global suba mais do que 2° C –valor fixado por vários acordos internacionais– só podemos nos dar o luxo de emitir cerca de um terço desse valor.

O debate acerca do tema tem objetivos opostos. Para grupos ambientalistas acreditam nas palavras dos cientistas de que há limites físicos para a atmosfera. Já as empresas petrolíferas afirmam que a ciência não importa, uma vez que todos precisamos do material para gerar energia e combustível e por enquanto não há uma alternativa rentável e eficiente.

Por mais que as discussões se prolonguem, o que mudou no último ano ou dois é que passamos a nos conscientizar de que combustíveis fósseis são prejudiciais para a atmosfera. O perigo está sendo quantificado e, potencialmente permite que os investidores tratem o futuro como algo tangível, em vez de algo distante e imaginário. Se os governos não intervirem para travar as alterações climáticas, catástrofes piores acontecerão.