Escola no DF não tem provas e apoia projetos ligados à comunidade
A Comunidade de Aprendizagem Paranoá (CAP), que fica na cidade de Paranoá, a 25 km de Brasília, é uma escola com uma proposta diferente das que costumamos ver nos colégios tradicionais.
Ali, a ideia é que os conteúdos sejam estudados de forma mais natural, sem a realização de provas e com o incentivo a projetos individuais e coletivos –os temas da comunidade são trabalhados e acompanhados por atividades, oficinas, discussões coletivas e saídas de campo. As informações são do site Pragmatismo Político e foram reproduzidas pelo site Razões para Acreditar.
O local de aprendizagem é um grande espaço, em vez de um prédio educacional comum com turmas e salas de aulas separadas. Funciona em um galpão cedido pela Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal.
A proposta foi de seis professoras da cidade que concluíram que o modelo atual pedagógico não estava funcionando a contento. Elas chegaram a essa conclusão observando falta de interesse, alta evasão e condições sociais desfavoráveis para os estudantes brasileiros.
Professores da UnB (Universidade de Brasília) estão dando apoio ao projeto, inspirado na Escola da Ponte, uma célebre e radical experiência pedagógica de Portugal.
Propostas como essa têm surgido no Brasil de forma mais frequente. É o caso de um colégio no Tocantins cujo projeto foi eleito o melhor do mundo. É um espaço educativo na Fazenda Canuanã, na zona rural de Formoso do Araguaia, que recebeu o prêmio de Melhor Edifício de Arquitetura Educacional do mundo, da Building Of The Year, e também tem pedagogia inovadora.
Leia a reportagem completa no Razões para Acreditar