Evino arrecada R$ 92 mil para ONG que ajuda moradores de rua

São Paulo tem mais de 24 mil pessoas em situação de rua

01/07/2020 09:22 / Atualizado em 26/07/2020 19:26

O inverno já está fazendo os brasileiros tirarem as roupas de frio do armário, estenderem um edredom quentinho na cama e abrirem uma boa garrafa de vinho. No entanto, nem todos têm o privilégio de um teto sob a cabeça e uma manta para aquecer o corpo.

A Evino realizou durante o mês de junho a campanha Aquece de Inverno, na qual a cada garrafa da categoria vendida foram doados R$ 5 para a ONG Anjos da Noite, que ajuda moradores de rua com agasalhos, cobertores, mantimentos e refeições.

São Paulo tem mais de 24 mil pessoas em situação de rua
São Paulo tem mais de 24 mil pessoas em situação de rua - Jorge Araujo/Fotos Públicas

“Este é o segundo ano consecutivo que realizamos essa ação com a ONG Anjos da Noite, buscando ajudar as pessoas que mais precisam nessa estação do ano. Em 2019, arrecadamos R$ 69 mil e neste ano tivemos um resultado 33% maior, arrecadando R$ 92 mil comemora Eduardo Souza, CMO da Evino. “Acreditamos muito na causa e entendemos que, principalmente neste momento de pandemia, precisamos olhar para aqueles que estão em situação de maior vulnerabilidade e ajudá-los”, completa Eduardo.

Em 2019, a ONG usou o dinheiro para substituir a rede de esgotos da cozinha onde prepara os alimentos para os moradores de rua e conseguiu atender mensalmente 3200 pessoas, distribuindo comida, roupas, agasalhos e cobertores. “Este ano, graças a doação anunciada, conseguiremos aumentar nosso jantar de 800 para 1200 marmitas por sábado, abrangendo um total mensal de 4800 pessoas atendidas. Também conseguiremos comprar muito mais cobertores para serem distribuídos para os nossos assistidos”, celebra Antenor Ferreira, Presidente da Anjos da Noite.

A ONG também distribuirá kits de higiene pessoal, máscaras e álcool gel, itens importantes devido à pandemia, além de manter o atendimento às famílias carentes da comunidade, para as quais doa cestas básicas. “O que mais precisamos levar aos assistidos é a chama de amor que pulsa no coração de cada um de nós”, completa Antenor.