Ex-morador de rua ensina violão por R$ 80/mês e quer fundar ONG
Ação de músico é considerada exemplar pelo movimento Sou Responsável, campanha sem partidos, candidatos ou ideologia apoiada pelo Catraca Livre e pelo Instituto SEB de Educação
Depois de um período vivendo em situação de rua na região central de São Paulo, o paulistano Sandro Oliveira, de 43 anos, passou a dormir no Centro de Acolhida Oficina Boracea, na Barra Funda. Mas, para conseguir alugar um quarto e, no futuro, criar uma ONG, ele está dando aulas do que ele mais gosta e entende: violão. Seu curso custa R$ 80 por mês (exceto o transporte, já que ele vai à casa do aluno).
Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.
Oliveira nasceu em uma família humilde, mas com grande bagagem cultural, de acordo com informações do site The Greenest Post. Desde pequeno, ele teve contato com diversos ritmos.
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Quando ingressou no Exército, integrou a banda militar, que aperfeiçoou seus conhecimentos sobre técnicas musicais. Ele chegou a cursar música em uma faculdade de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, mas não terminou o curso por conta de um acidente.
Agora, o músico decidiu compartilhar seu conhecimento por meio das aulas de iniciação musical para crianças, adolescentes e adultos. O dinheiro que recebe está sendo guardado para alugar um quarto e sair do abrigo –onde divide espaço com mais 150 pessoas– e, aos poucos, recuperar sua independência. Segundo ele, é difícil conseguir descansar à noite em um espaço com tanta gente.
No entanto, o sonho de Oliveira vai além. Ele ainda pretende concluir a faculdade e fundar uma ONG que atue no resgate de crianças e adolescentes em situação de rua por meio da música e de atividades recreativas.
Saiba mais sobre o trabalho do músico em seu site ou em sua página no Facebook.
Leia a reportagem completa no The Greenest Post