Facebook pode interferir na saúde de doentes mentais
A pesquisadora Keelin Howard, da Universidade de Buckinghamshire, no Reino Unido, concluiu que o Facebook pode ajudar na recuperação de pessoas com problemas mentais, caso o usuário domine as ferramentas básicas e consiga utilizá-las de modo controlado e saudável.
No estudo, Keelin entrevistou 20 pessoas com idade entre 23 e 28 anos, que apresentavam condições como esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão e ansiedade. Se a rede social for usada sem exageros, os pacientes podem passar a ver o site como um “novo amigo”. Mas, caso o uso seja sem orientação ou descontrolado, o usuário pode encarar o site como “ofensas” direcionadas a ele.
Na conferência da Associação Britânica de Sociologia, Keelin afirmou que a rede social pode atuar como apoio para que os pacientes não se sintam sós e para se expressarem em uma comunidade online.
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No entanto, outros participantes da pesquisa disseram que o Facebook piorou suas condições de saúde, como os delírios e a angústia. Mas, com o tempo e a prática, eles aprenderam a usar a rede e a confiar naqueles que tinham como amigos.