Grafiteiros brasileiros homenageiam mulheres negras pelo mundo

Um grupo de grafiteiros da zona leste de São Paulo, que tem a periferia como principal fonte de inspiração, retrata a beleza da mulher negra, colocando em evidência os traços afro e cabelos crespos. As homenagens estão expostas ao ar livre, em muros pelas ruas de São Paulo, Rio de Janeiro, Nova York e New Orleans.

Grafite de Panmela Castro na Barra Funda, zona oeste de SP

Opni desenvolve, há 18 anos, ações que promovem diálogo sobre o direito a cidade, utilizando o território como espaço para articulação de ideias, estratégias e desenvolvimento humano. Por meio da reprodução de situações cotidianas, nasce o protesto, mas também novas propostas.

Grafite feito durante a 45ª edição do New Orleans Jazz and Heritage Festival, em 2014

Sob a ótica de quem já vivenciou a exclusão de direitos, o grupo insere em sua arte, um exercício de reflexão que exalta a disseminação do autoconhecimento, educação e empreendedorismo como meios de transformação.

Entre os principais projetos do coletivo está a Galeria a Céu Aberto, um museu de grafite na Vila Flávia, que já reúne mais de 200 intervenções assinadas por artistas do Brasil e do mundo.

Saiba mais: www.grupoopni.com.br