Há 60 anos, quando teve seu primeiro filho, o aposentado americano Melvin Amrine, hoje com 83 anos, adotou uma rotina: dar à esposa, Doris, um buquê de flores uma vez por ano.

Três anos atrás, no entanto, ele foi diagnosticado com Alzheimer, doença degenerativa que compromete a memória. Além de esquecimentos, ele sai somente acompanhado para passeios pela vizinhança.

Mas, na véspera do dia surpresa, a esposa não conseguiu encontrá-lo em casa ou pelos arredores. Com o sumiço de Melvin, Doris acionou a polícia. Dois oficiais o acharam a 3 km de casa.

Mas Melvin, que não sabia por onde tinha passado, não quis voltar com eles até que terminasse sua missão: comprar flores para a mulher.

“Não tínhamos alternativa”, disse, rindo, um dos policiais ao “CBS Sunday Morning”. Os dois colocaram Melvin na viatura e, juntos, pararam em uma floricultura.

Os oficiais ajudaram o aposentado a comprar o presente. Depois o levaram para casa.

Quando a esposa o viu subindo os degraus com um sorriso no rosto, segurando as rosas, ela agradeceu. “É especial porque mesmo quando a cabeça não se lembra de tudo, o coração se lembra”, afirmou Doris.

Por QSocial

*Este texto faz parte do projeto Geração Experiência, que tem como objetivo mostrar histórias de pessoas com mais de 60 anos que são inspiração para outras de qualquer idade.