Idosa chega aos 89 fazendo peças de lã para bebês que precisam

22/05/2018 00:00 / Atualizado em 02/05/2019 20:21

Prestes a completar 89 anos –seu aniversário será em 14 de junho–, a ex-bancária Maria Aparecida Guelfi tricota meias e casaquinhos de lã para bebês assistidos por organizações não-governamentais de Poços de Caldas, em Minas Gerais. A idosa não pensa nos presentes que irá ganhar. É ela quem vai dar os presentes.

Idosa que mora em Minas Gerais chega aos 89 anos fazendo peças de lã para bebês que precisam
Idosa que mora em Minas Gerais chega aos 89 anos fazendo peças de lã para bebês que precisam

Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.

De acordo com informações do site Razões para Acreditar, essa não é primeira vez que ela se dedica ao próximo. Atuou como bancária em São Paulo e, quando se aposentou, comprou um sítio em sua cidade natal. “Ela morou muito tempo sozinha nesse sítio”, explica Maria Ignez Bissoli, sobrinha da idosa. “Nunca vendeu nada. Ela dava fubá, pó de café, milho e verduras para os parentes e para a caridade. ”

Idosa que mora em Minas Gerais chega aos 89 anos fazendo peças de lã para bebês que precisam
Idosa que mora em Minas Gerais chega aos 89 anos fazendo peças de lã para bebês que precisam

Conhecida como Pitta entre os mais velhos e como Dinda entre os mais novos, Guelfi não casou e não teve filhos. Começou a tricotar na adolescência e sempre fazia peças para os familiares. “Quando aposentou, aumentou a produção”, conta Bissoli. “Fazia enxovais completos e doava para o hospital da cidade. Quando minha filha era pequena, ia sempre ao sítio dela e aprendeu a fazer casaquinhos de lã com ela. Ela tinha muita paciência.”

Há quatro anos, a vigorosa senhora quebrou uma perna e teve de passar por uma cirurgia. Ficou internada por quase um mês antes de ter de operar novamente a mesma perna. Foram dias de UTI. “Hoje, ela faz tricô o dia inteiro”, conta a sobrinha que se derreteu em elogios em uma publicação no Facebook.

Leia a reportagem completa no Razões para Acreditar