Inibição de proteína ajuda a reprogramar envelhecimento

Um estudo publicado pela revista ‘Nature Cell Biology’ concluiu que a inibição da proteína DOT1l do corpo contribui para reprogramar ou rejuvenescer células humanas e de ratos em condições de envelhecimento.

De acordo com os pesquisadores da Universidade de Harvard, do Instituto Josep Carreras, além das universidades espanholas de Ovideo e Barcelona, o envelhecimento em mamíferos vem acompanhado de uma perda de plasticidade nas células, o que faz com que estas tenham menos capacidade para se renovar.

A inibição da proteína DOT1l do corpo contribui para reprogramar ou rejuvenescer células humanas e de ratos em condições de envelhecimento (Reprodução/Revista Exame)

Com isto, os pesquisadores comprovaram a eficiência dos processos de reprogramação celular. O estudo permite transformar células adultas em células-tronco induzidas capazes de gerar qualquer tipo celular do organismo e ver se, com isso, eram capazes de devolver essa plasticidade a células com envelhecimento extremo.

Os cientistas comprovaram que a reprogramação de células de pacientes com envelhecimento acelerado e de indivíduos com idade avançada era ‘impossível’. No entanto, esta reprogramação e a consequente devolução de plasticidade às células em indivíduos jovens é eficaz.

Com a inibição da proteína DOT1L, que age de maneira natural como barreira frente à reprogramação celular, os pesquisadores observaram uma melhoria extraordinária de todos os sintomas associados ao envelhecimento e um aumento de 65% da esperança de vida em ratos envelhecidos prematuros.