Instituto cria tanque de flutuação para relaxamento profundo em SP

09/08/2014 00:00 / Atualizado em 06/05/2020 16:42

Você já teve a sensação de estar sobrecarregado de barulho, imagens e formas no centro da cidade? Pensa muitas vezes em fugir disso, pelo menos por uma hora, para um ambiente tranquilo? Então talvez você queira conhecer o tanque de flutuação do Instituto Vector Equilibrium.

Em plena zona oeste de São Paulo, na Vila Sônia, é possível viver quase a mesma experiência de entrar no Mar Morto, onde a grande quantidade de sulfato de magnésio faz com o que o corpo flutue sem esforço, e ainda perder a sensação de frio, calor e contato passando a entrar em um estado de relaxamento profundo.

“A flutuação é uma experiência altamente terapêutica que gera uma resposta fisiológica relaxante e benéfica”, conta Luiz Fernando Soares da Silva, 40, conhecido como Fernando Moringa oleifera, construtor do tanque.

Em 2013, ele e a equipe do Instituto construíram uma réplica do tanque de redução dos estímulos sensoriais, criado na década de 50 pelo neurocientista americano Dr. John Lilly, pioneiro nas pesquisas do cérebro.

“Fiquei intrigado quando anos antes eu li o relato do cientista que afirma, que depois de 40 dias dentro do tanque, tinha entrado no estado de ‘samadi’, o mesmo alcançado por meditadores avançados”, conta.

Com uma estrutura de madeira de 1,50 x 2,20 x 1,50, revestimento de vinil de piscina e mais 350 quilos de sal para aproximadamente 750 litros de água, o tanque tem atraído desde senhoras à empresários com a promessa de diminuir os níveis de adrenalina e aumentar a endorfina e dopamina, hormônios responsáveis pela sensação de prazer.

“São Paulo, como outras metrópoles, é um tipo de ambiente onde impera a sobrecarga de estímulos sensoriais e um ritmo acelerado de vida, e o tanque de flutuação serve como um ‘antídoto’ para isso, para uma ‘descompressão’ e como um auxiliar na prevenção e tratamento dos diversos males resultantes do estresse”, afirma Moringa.

 
 

“A construção de um tanque como esse custa em média R$ 20 mil. Nossa intenção é adquirir novos e ainda fazer um sistema de dados abertos para que mais pessoas possam construí-los”. No instituto, a sessão dura cerca de uma hora e tem custo promocional de R$ 80.